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20 de maio de 2008


Pluralidade, por Soul Hunter

Tens o olhar de menina,
Na mente de uma pensadora
És mulher de palavra
Santíssima trindade... donzela, mãe, anciã

Vês o que ninguém mais vê
O fio tênue de uma linha
Tens em si uma pluralidade
Seja ela presente e bela
Seja passada e ativa

Vieste a esse mundo
Para dar a poucos
Um gostinho de pluralidade
A visão de um mundo sem véus

Por seres única e plural,
E teres em ti a força da rima
Es o mar de pluralidade
Tu és, simplesmente Carolina.

Tharini, adorei o presente! E você é linda!

Para ler mais Soul Hunter (pseudônimo artístico da Tha), acesse:

Idílios Poéticos: http://soulhunter2.blogspot.com/

15 de maio de 2008

“Se puderes olhar, vê. Se podes ver, repara”*

A adaptação cinematográfica do romance português ‘Ensaio Sobre a Cegueira’ abriu o Festival de Cinema de Cannes ontem, 14/05. O novo filme de Fernando Meireles, intitulado Blindness, levou mais de dez anos para sair do papel, visto que, Mr. José Saramago se recusava vender os direitos do livro sob o forte argumento de que “o cinema destrói a imaginação”. Este eu não posso perder!


Trecho do livro:

“Quando o médico e o velho da venda preta entraram na camarata com a comida, não viram, não podiam ver, sete mulheres nuas, a cega das insônias estendida na cama, limpa como nunca estivera em toda a sua vida, enquanto outra mulher lavava, uma por uma, as suas companheiras, e depois a si própria.”

José Saramago, 1995

*Na contracapa, citado de um fictício ‘Livro dos conselhos’.

:::: Ficha Técnica

Elenco:
Julianne Moore
Mark Ruffalo
Alice Braga
Danny Glover
Gael García Bernal
Sandra Oh
Jorge Molina
Katherine East
Scott Anderson

Direção:
Fernando Meirelles

Produção:
Andrea Barata Ribeiro
Niv Fichman
Sonoko Sakai

Fotografia:
César Charlone

Trilha Sonora:
Marco Antônio Guimarães

10 de maio de 2008

Família...

do Lat. família
s. f.,

o pai, a mãe e os filhos;
conjunto de parentes por consanguinidade ou por afinidade;
pessoas do mesmo sangue;
descendência, linhagem, estirpe;
unidade de classificação dos seres vivos baseada em caracteres morfológicos e fisiológicos comuns (grupo taxionómico);
conjunto de vocábulos que têm a mesma raiz;
conjunto de pessoas da mesma seita, fé, sistema, profissão, etc;
grupo de minerais de composição e propriedades semelhantes;
ant.,
conjunto de criados ou escravos.


Fonte: http://www.priberam.com/dlpo/definir_resultados.aspx

Casal vai adotar garota órfã

PAI Alexandre Nardoni
MÃE Ana Carolina Jatobá
FILHA Suzane Richthofen



8 de maio de 2008

Noções de Direto para Jornalistas

A Assessoria de Comunicação Social do TRF publicou um manual intitulado ‘Noções de Direito para Jornalistas’. O guia prático visa melhorar o canal de comunicação entre a Imprensa, com seus barbarismos jurídicos, e o Judiciário, com o seu indecifrável tratamento de linguagem.

A publicação é uma boa alternativa para os juridicamente leigos como eu. Apresenta conceitos e princípios básicos de Direito, como hierarquias, emendas, leis complementares, leis ordinárias, medidas provisórias e por ai vai. Todos os assuntos foram compilados com muita objetividade, em uma abordagem didática. Uma iniciativa que ajudará, com certeza, jornalistas e não-jornalistas.

“Este manual tem o objetivo de melhorar o canal de comunicação entre Imprensa e Judiciário, aprimorando o nosso relacionamento.
Esperamos então, que aqueles que busquem dirimir suas dificuldades no mundo das letras jurídicas, encontrem aqui informações mais qualificadas. Registro a admiração e o respeito que dedico à Imprensa e a seus profissionais, com os quais comungo os esforços de um Brasil mais justo e melhor.”

Márcio Moraes - presidente - TRF 3.ª Região
Apresentação – Mensagem aos Jornalistas



Acesso ao manual: http://www.trf3.gov.br/manualacom/index.htm


Para visualizá-lo, é necessário ter o Acrobat Reader instalado. A versão mais recente do programa está disponível para download em:
http://www.adobe.com/br/products/acrobat/readstep2.html


5 de maio de 2008

A primeira vez a gente nunca esquece

Certa vez, durante uma aula de oratória, o professor questionou quantos dos presentes na classe sabiam dirigir. A analogia era simples: ele queria demonstrar a importância de termos um cérebro otimizado que evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. Grande parte de nossas ações não são contabilizadas uma a uma no índice de eventos por dia. É o famoso "piloto automático". Todavia, quando vivemos uma experiência pela primeira vez, nossas faculdades mentais dedicam muito esforço para compreender a lógica da situação.

Isso me leva ao motivo inicial do post. Hoje tive a minha primeira aula de volante. Sempre fui fiel co-piloto (com grande facilidade para decorar pontos de referência, nomes de ruas e pedir passagem pela direita). Até hoje, havia sentado duas vezes no banco do condutor para dar a partida e segurar levemente o acelerador, para meu irmão detectar algum defeito no motor do carro de vovô.

O carro de vovô, aliás, é o motivo pelo qual me embrenhei neste conflito que envolve coordenação motora, intuição apurada e total noção de onde fica o freio. Não tenho vontade de comprar um carro e engrossar as pistas de rolamento da cidade, que já não dão conta dos seis milhões de veículos emplacados pelo Detran. Aqui já se fala em "engarrafamento apocalíptico", para terem uma idéia do efeito que “abandonar a lata de sardinha” causa.

Voltando à experiência de hoje, definitivamente, meu cérebro tomou um baita susto com a quantidade desmedida de informações para, simplesmente, sinalizar, engatar a primeira, dar a partida, sair do lugar e deixar o carro morrer no primeiro cruzamento do percurso. UFA! Até que para uma 'primeira vez' eu me sai bem. Vejam, até sobrevivi para contar a história.