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23 de julho de 2008


Parafraseando Sueli Dutra



Amenizo

O ontem não me diz mais nada
A reflexão de hoje me esgota, já chega!
Torno-me incapaz
o tema, o assunto, o dia, o bonde
E amenizo
O tudo é muito pouco
O nada me invade
Os pensamentos circundam, não revelam
Durmo, acordo e sorrio.
Amenizo
O rock me tranqüiliza
Que barulho terapêutico
O sol e as trevas, tudo em mim
No aqui e no agora
Oh mundão sem fim
Amenizo
A dor ensina, mas não pode durar
Encontro em mim a cura
Sempre esteve aqui
Amenizo
Ouço vozes
Leio o meu nome em toda parte
As pessoas me revelam, vasculham os meus segredos
É sinistro
Querem um pedaço de mim
Em contrapartida...

... Amenizo.

Sem Freud e sem canto. Pensei no texto e ele rodopiou em minhas idéias. Acabo de ler: ‘melhor sentir dor do que não sentir nada’. Já tenho cárceres demais, não preciso de ajuda. No melhor estilo, na melhor época e afiada como nunca.
“Então não vá embora
Agora que eu posso dizer
Eu já era o que sou agora
Mas agora gosto de ser”

Oswaldo Montenegro

16 de julho de 2008

O bom, se conciso, é duas vezes bom!*
*Baltasar Gracián

Produto genuíno da Web 2.0, o uso de microblogs testa o poder de síntese embutido em nós. Tomei emprestado o excelente artigo de Alexandre Berbe, amigo e consultor cibernético para todas as horas, a fim contar um pouco dessa nova onda, que, alias, já virou complemento no funcional Firefox!

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Twitter para bibliotecários
Publicado em 18.06.08 por A. Berbe

Conhece o Twitter?

O Twitter é um rede social que permite aos seus usuários o uso de microblogs. Cada artigo (post) de um perfil Twitter tem o limite máximo de 140 caracteres. Ou seja, a mesma quantidade de caracteres permitida numa típica mensagem de SMS.

A idéia do Twitter surgiu exatamente da facilidade de enviar uma mensagem SMS (”torpedo”) pelo celular. Logo, um usuário do Twitter pode enviar um artigo de dentro do ônibus, no intervalo de uma palestra, durante um show de rock’n'roll, na sala de aula ou de qualquer lugar, desde que tenha um celular em mãos ou um computador com acesso à internet.


Acredito que o Twitter não tenha se popularizado ainda no Brasil, mas é uma ferramenta que pode ser útil para determinadas situações. Um artigo recentemente publicado no site College@Home traz uma série de informações interessantes sobre as possibilidades de uso do Twitter para os bibliotecários e serviços de informação, além de uma lista de links sobre artigos e guias de uso dessa ferramenta.

Disponível em:
http://wl.blog.br/archives/144


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Outras opções para hospedagem de microblogs:

.:: Jaiku - http://jaiku.com/

.:: Gozub - http://www.gozub.com/
.:: Telog - http://www.telog.com.br/
.:: Pownce - http://pownce.com/
.:: Tumblr - http://www.tumblr.com/

10 de julho de 2008

Documentário “Ouviram no Ipiranga”

É com muita alegria que finalmente faço esta postagem. Pouquíssimas pessoas assistiram a este ‘fruto’ de um semestre inteiro. Trata-se do trabalho que mais me satisfez nestes ‘anos pouco dourados’ da graduação.

Em 2007, o tema proposto para o Projeto Integrado de Comunicação (PIC) foi Cultura. Nosso grupo produziu um documentário sobre o Hino Nacional Brasileiro, mais importante Símbolo Nacional, mas, ao mesmo tempo, desconhecido – ou incompreensível – para a maioria da população.

Depois de muito apanhar de alguns softwares para conversão de vídeos (Leo que o diga), está ai a proeza (não na forma e resolução que eu pretendia, mas está valendo). Espero que gostem!


6 de julho de 2008

Novos tempos

Nem sempre fica claro o porquê das coisas. Tem um caldeirão de idéias borbulhando em mim. Que delícia! Trago boas novas: a inspiração está mais próxima do que imaginamos.

Ganhei um presente muito especial: a oportunidade de participar de uma oficina de escrita criativa. Estou perto de descobrir como o Leo tem sacadas tão geniais em fração de segundos (claro, metade disso se deve ao fato de ele ser uma pessoa genial!). O texto abaixo ‘aconteceu’ durante um dos exercícios da oficina. Dêem um desconto, tive menos de um minuto para produzi-lo.

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Aviso prévio

Prezado Crítico Interno,

Obrigado pelos anos ininterruptos de seus préstimos e por todos os ‘nãos’ importantes que dei até hoje. Sinto que é hora de mudarmos nossa relação. Primeiro: tire férias! Sim, você está acabado e, de uns tempos para cá, tornou-se ranzinza demais. Não se auto questione, também não fui um excelente aluno.

Você fez o que pode e eu agradeço. Te deixo faltar no trabalho e tomar quantos sorvetes quiser. Passado o tempo de seu repouso, quem sabe poderíamos fazer uma troca? Eu fico no seu lugar até se acostumar com o nosso novo ‘eu’.

Grande abraço e um ‘cheiro’.

Atenciosamente,

Estímulo Criativo

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Na vitrola, por ser linda:

Até a próxima!