17 de outubro de 2008
6 de outubro de 2008
Recomendo
Disponível, na íntegra, em: Comentários da July
Sabe aqueles textos, com título medianamente atraente, em que você se pergunta ‘será mais um artigo disfarçado de manual para dias de fossa’? Por desencargo de consciência, e por ter sido postado por uma pessoa de sua confiança, você rola o scroll do mouse e... Ops! O texto é longo. Antes de convencer-se que milhares de coisas, que dependem exclusivamente de você para ficarem prontas, estão te esperando topa a leitura e se surpreende.
Hoje, fazendo uso efetivo de minhas assinaturas de feeds no Reader, fui parar no blog da Ju, já célebre aqui no Pluralidade. Li e re-li o texto postado. É incrível. A fim de preservar minha autenticidade e não copiar descaradamente o post (com trilha sonora adequadíssima) limito-me a citar uns trechos do texto e recomendar a leitura de ‘Amor desfeito é amor refeito’, de Sergio Freire.
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“(...) Estou órfão de prazer. Estou com um amor desalmado, estou hanseniano de história: pedaços meus estão ficando para trás e não posso fazer nada. Estou impossibilitado de dar sentido ao mundo, mundo completamente sem sentido e dispensável. E a gente chora. Ou tenta, pois a lágrima secou. Passou o tempo. Tem algo diferente. Já não dói tanto. Mas ainda dói muito. De repente, um vaga-lume. Luz? É. Luz.
(...) Por outro lado, “tudo na vida é frágil; tudo passa”, como retruca Florbela Espanca, a poetisa da dor. O amor pode passar. É uma possibilidade que não queremos, contra a qual lutamos, mas que não podemos desconsiderar. O amor desfeito nos amadurece ao lembrar que a vida é assim: as coisas vêm e vão. As pessoas vêm e vão. É da própria vida, que veio e um dia irá. O amor desfeito pisca para nós e diz: “Pronto, fiz minha parte na tua vida”. Zecabaleirianamente, ele nos lembra que percorreu a parte da sua estrada no nosso caminho. (...)”
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Hoje, fazendo uso efetivo de minhas assinaturas de feeds no Reader, fui parar no blog da Ju, já célebre aqui no Pluralidade. Li e re-li o texto postado. É incrível. A fim de preservar minha autenticidade e não copiar descaradamente o post (com trilha sonora adequadíssima) limito-me a citar uns trechos do texto e recomendar a leitura de ‘Amor desfeito é amor refeito’, de Sergio Freire.
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“(...) Estou órfão de prazer. Estou com um amor desalmado, estou hanseniano de história: pedaços meus estão ficando para trás e não posso fazer nada. Estou impossibilitado de dar sentido ao mundo, mundo completamente sem sentido e dispensável. E a gente chora. Ou tenta, pois a lágrima secou. Passou o tempo. Tem algo diferente. Já não dói tanto. Mas ainda dói muito. De repente, um vaga-lume. Luz? É. Luz.
(...) Por outro lado, “tudo na vida é frágil; tudo passa”, como retruca Florbela Espanca, a poetisa da dor. O amor pode passar. É uma possibilidade que não queremos, contra a qual lutamos, mas que não podemos desconsiderar. O amor desfeito nos amadurece ao lembrar que a vida é assim: as coisas vêm e vão. As pessoas vêm e vão. É da própria vida, que veio e um dia irá. O amor desfeito pisca para nós e diz: “Pronto, fiz minha parte na tua vida”. Zecabaleirianamente, ele nos lembra que percorreu a parte da sua estrada no nosso caminho. (...)”
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Disponível, na íntegra, em: Comentários da July
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