Estava eu em casa quebrando a cabeça para consertar o sumário do livro de uma amiga. Havia certa melancolia pairando no ar naquela tarde. Jurureza, é como eu costumo chamar a nociva associação espontânea do tédio com improdutividade criativa. Meu irmão tinha acabado de ‘resgatar’ o The Bends, do Radiohead, em vias suspeitas do UTorrent. Fazia muito tempo que eu não ouvia High and Dry. Como podem imaginar, a fossa ficou completa.
Minha amiga, a Elieth, estava sentada no banquinho ao lado curtinho, distraída, a baladinha. Minha mãe sempre diz: ‘se acaso chegar ao fim do poço, pare de cavar!’. Lembrei desse conselho e a carapuça serviu até o pé. Interrompi bruscamente a música, olhei para a Ely e proferi a frase que, os que me conhecem sabem – vide Sueli, Zwe, Paulo, Raul e afins -, é quase um grito de liberdade: “minha filha, só o Rock salva!”.
Acho que comecei a ouvir alguma coisa do ‘No More Tears’ – alguns vão me criticar, mas é o CD do Ozzy que mais gosto. A Ely, ‘sertanejera’ de marca maior, preparou o habitual olhar de censura. Mas meu ânimo já havia dado um ‘up’ de 180 graus. Ouvi uma frase muito curiosa dela: “Carol, no fundo, todo metaleiro é um romântico enrustido”. Penso hoje que ela pode ter alguma razão, mas na hora não quis dar o braço a torcer.
Eu adoro Rock – de Pantera a Paralamas - e, acreditem, a culpa é toda do Queen e do ‘bendito’ riffe de Bohemia Rhapsody, logo depois da ópera. “Abra seus olhos, olhe para cima nos céus e veja: eu sou apenas um pobre garoto, eu não preciso de simpatia”... Enfim. Eu tinha 13 anos e para esse caminho não há volta. O que parecia impossível aconteceu: em novembro do ano passado, eu compartilhei oxigênio com Brian May e Roger Taylor em um dos melhores shows de minha vida.
Hoje em dia, meu gosto é mais eclético. No MP3 player pulo de ‘Gimme! Gimme! Gimme!’, do Abba, para ‘Fuel’, do Metallica, sem fazer cara feia. Quase uma heresia para quem já viu e ouviu Rush (Morumbi – 2002), Deep Purple, Sepultura e Hellacopters (Pacaembu – 2003). Ixi, a lista é grande. Já vi Oficina G3, Dream Theater, Dio – o rei –, Megadeth, fora os nacionais.
A nostalgia toda – ou antologia musical by myself – é para contar que hoje recebi a notícia de que vou realizar mais um sonho! Além de Elton John, em janeiro, vai ter Black Sabbath, com ninguém menos que Ronnie James Dio nos vocais, em maio! A lista está encurtando... Depois disso, não vai ser impossível ver o Led, o AC/DC, Van Halen...
E, como agora já sabem que só o ‘Rock Salva!’, deixo vocês com a ‘batalha do século’, em que Jack Black e Kyle Gass desafiam o Belzebu para um duelo de rock! A cena é do hilário Tenacious D, de 2006. Aliás, se querem dar boas risadas e ainda serem apreciados com uma p* trilha sonora, fica a dica!
Let the rock off begin!
Minha amiga, a Elieth, estava sentada no banquinho ao lado curtinho, distraída, a baladinha. Minha mãe sempre diz: ‘se acaso chegar ao fim do poço, pare de cavar!’. Lembrei desse conselho e a carapuça serviu até o pé. Interrompi bruscamente a música, olhei para a Ely e proferi a frase que, os que me conhecem sabem – vide Sueli, Zwe, Paulo, Raul e afins -, é quase um grito de liberdade: “minha filha, só o Rock salva!”.
Acho que comecei a ouvir alguma coisa do ‘No More Tears’ – alguns vão me criticar, mas é o CD do Ozzy que mais gosto. A Ely, ‘sertanejera’ de marca maior, preparou o habitual olhar de censura. Mas meu ânimo já havia dado um ‘up’ de 180 graus. Ouvi uma frase muito curiosa dela: “Carol, no fundo, todo metaleiro é um romântico enrustido”. Penso hoje que ela pode ter alguma razão, mas na hora não quis dar o braço a torcer.
Eu adoro Rock – de Pantera a Paralamas - e, acreditem, a culpa é toda do Queen e do ‘bendito’ riffe de Bohemia Rhapsody, logo depois da ópera. “Abra seus olhos, olhe para cima nos céus e veja: eu sou apenas um pobre garoto, eu não preciso de simpatia”... Enfim. Eu tinha 13 anos e para esse caminho não há volta. O que parecia impossível aconteceu: em novembro do ano passado, eu compartilhei oxigênio com Brian May e Roger Taylor em um dos melhores shows de minha vida.
Hoje em dia, meu gosto é mais eclético. No MP3 player pulo de ‘Gimme! Gimme! Gimme!’, do Abba, para ‘Fuel’, do Metallica, sem fazer cara feia. Quase uma heresia para quem já viu e ouviu Rush (Morumbi – 2002), Deep Purple, Sepultura e Hellacopters (Pacaembu – 2003). Ixi, a lista é grande. Já vi Oficina G3, Dream Theater, Dio – o rei –, Megadeth, fora os nacionais.
A nostalgia toda – ou antologia musical by myself – é para contar que hoje recebi a notícia de que vou realizar mais um sonho! Além de Elton John, em janeiro, vai ter Black Sabbath, com ninguém menos que Ronnie James Dio nos vocais, em maio! A lista está encurtando... Depois disso, não vai ser impossível ver o Led, o AC/DC, Van Halen...
E, como agora já sabem que só o ‘Rock Salva!’, deixo vocês com a ‘batalha do século’, em que Jack Black e Kyle Gass desafiam o Belzebu para um duelo de rock! A cena é do hilário Tenacious D, de 2006. Aliás, se querem dar boas risadas e ainda serem apreciados com uma p* trilha sonora, fica a dica!
Let the rock off begin!