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31 de agosto de 2007

Clichê máster! Fala por si própria...

na sua estante

Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar, ao menos mande notícias
'Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar a minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar

Composição: Pitty

30 de agosto de 2007

Há homens que lutam um dia e são bons.
Há outros que lutam um ano e são melhores.
Há aqueles que lutam muitos anos e são muito bons.
Mas há homens que lutam a vida toda, estes são imprescindíveis

(Bertold Brecht)

Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio.
Quem não quer fazer, encontra uma desculpa.

(Autor Desconhecido)

19 de agosto de 2007

devaneios...

Veja lá se isso são horas para estar tão inquieta. Os sentimentos afloram na pele. Será puro efeito de uma adaptação cinematográfica de um romance épico que acabei de assistir? Acabo de ficar em duvida sobre se devo ou não continuar. A ansiedade não me deixará ser discreta e tenho medo do potencial para crueldade que parece adormecer dentro de nós.

Alguma coisa precisa sair, mas não tenho condições de prever sua forma. Reflexo de alguma crise existencial mal curada? Também não duvidaria. É incrível como perdemos tempo com uma série de sensações que, de tanto reprimidas, perdem sentido e forma e se transformam num vazio que cresce no peito.

flor da pele

Ando tão à flor da pele,
Qualquer beijo de novela me faz chorar
Ando tão à flor da pele,
Que teu olhar "flor na janela" me faz morrer

Ando tão à flor da pele,
Que meu desejo se confunde com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele,
Que a minha pele tem o fogo do juízo final

Um barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Um bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras suicido

Oh, sim, eu estou tão cansado
Mas não pra dizer
Que não acredito mais em você
Eu não preciso de muito dinheiro
Graças a Deus
Mas vou tomar aquele velho navio
Aquele velho navio

(Zeca Baleiro)

12 de agosto de 2007

os meus favoritos...

Após algumas semanas em retiro espiritual (porque o preocupante excesso de trabalho nas últimas semanas ainda não justifica isso) voltei a dar atenção para minhas atividades no blog. Primeiramente, devo esclarecer que, adicionei links aos ‘meus favoritos’ e que considero seriamente a possibilidade de mudar o nome da secção para ‘espaços virtuais de meus (amigos) favoritos’, pois admiro muito as pessoas que criaram e alimentam esses espaços e seria um sacrilégio não ‘linká-los’ ao Pluralidade.

Com alguns projetos em mente, dentre eles a criação de uma série informativa para o Pluralidade, que incluirá “Curiosidades” reveladas por pesquisas solicitadas na Biblioteca Virtual, sigo animada para o novo semestre na faculdade. Várias considerações acabaram de me ocorrer neste quesito, mas que, com o tempo, vou comentando por aqui.

No mais, espero me redimir com os amigos pelo considerável atraso nas postagens e na disponibilização de links úteis. Essa galera é fantástica! E isso me faz lembrar de um grande pensador...

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso.Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis nem choros piedosos. Não quero amigos adultos nem chatos.Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto e velhos, para que nunca tenham pressa. Quero amigos para saber quem eu sou... Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

(Oscar Wilde)