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22 de abril de 2007

"Como leigo, não posso me permitir julgamento nenhum,
mas tenho a impressão de que os erros se multiplicam (...)
(...) Frear ou acelerar,
calças com ou sem barra revirada,
a tua moral ou a minha.
Quem crê ter razão
já está julgado.
(...) Quando se escutam as próprias palavras,
durante certo tempo,
elas ribombam na própria cabeça -
a gente gostaria de fechar os olhos
como uma criança,
e tapar os ouvidos
e, de preferência, já não dizer nada mais.
Mas isso seria um erro".


(Hans Magnus Enzensberger)

Pausa. Ou silêncio. As palavras atordoam...

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