Certa vez, durante uma aula de oratória, o professor questionou quantos dos presentes na classe sabiam dirigir. A analogia era simples: ele queria demonstrar a importância de termos um cérebro otimizado que evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. Grande parte de nossas ações não são contabilizadas uma a uma no índice de eventos por dia. É o famoso "piloto automático". Todavia, quando vivemos uma experiência pela primeira vez, nossas faculdades mentais dedicam muito esforço para compreender a lógica da situação.
Isso me leva ao motivo inicial do post. Hoje tive a minha primeira aula de volante. Sempre fui fiel co-piloto (com grande facilidade para decorar pontos de referência, nomes de ruas e pedir passagem pela direita). Até hoje, havia sentado duas vezes no banco do condutor para dar a partida e segurar levemente o acelerador, para meu irmão detectar algum defeito no motor do carro de vovô.
O carro de vovô, aliás, é o motivo pelo qual me embrenhei neste conflito que envolve coordenação motora, intuição apurada e total noção de onde fica o freio. Não tenho vontade de comprar um carro e engrossar as pistas de rolamento da cidade, que já não dão conta dos seis milhões de veículos emplacados pelo Detran. Aqui já se fala em "engarrafamento apocalíptico", para terem uma idéia do efeito que “abandonar a lata de sardinha” causa.
Voltando à experiência de hoje, definitivamente, meu cérebro tomou um baita susto com a quantidade desmedida de informações para, simplesmente, sinalizar, engatar a primeira, dar a partida, sair do lugar e deixar o carro morrer no primeiro cruzamento do percurso. UFA! Até que para uma 'primeira vez' eu me sai bem. Vejam, até sobrevivi para contar a história.
4 comentários:
Ô bicho que se sai bem - SEMPRE! Um orgulho essa criança! :-*
Ah, agora eu entendi o comunicado de pânico em SP que recebi pela manhã, soltaram a Carol nas ruas! =)) Boa sorte nesse intento!
Houve paralisação de ônibus na terça-feira porque a Carol saiu de carro pelas ruas. Para evitar qualquer tragédia de grandes proporções. rsrsrsrsrsrs...
Vai lá, Carol! Confiamos em você! ;-)
Ai, ai, n�o posso comentar nada pq n�o sei dirigir...
Vai l� Carol, minha primeira tatuagem eu tbm n�o esqueci (afinal � so olhar pra dentro da blusa q ela t� l� hehehe), vc vai superar o choque!!!
Bj�o.
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