Sou uma sonhadora incondicional e confessa. Meus dias são motivados por estas ‘realizações do porvir’. Gosto de dar asas à imaginação e me deixar flutuar em suas nuvens desconexas e imperfeitas. Sou ainda do tipo que dá corda para a criatividade alheia. Como uma porta-voz do ID, aquela entidade que habita o nosso ombro esquerdo e sopra dizeres encorajadores. Santo Freud que, aliás, muito tinha a dizer sobre os sonhos.
São vários os exemplos que me inspiram, frutos da persistência tipicamente humana de alcançar o oásis imaginado. Minhas aspirações são mais modestas, na maior parte do tempo. Tem dias que o princípio de prazer é tão simplório que me imagino perante o Espelho de Osejed (HP) pedindo a mesma coisa que Dumbledore supostamente pediria – um par de meias. Aliás, quem bem me conhece sabe que elas estão na lista das coisas que mais gosto de ganhar. Entre livros e artefatos de papelaria, CD’s e encordoamento de aço para violão.
Do que são feitos os sonhos? Fermento, farinha de trigo e essência de baunilha. Simples assim. Percebo agora que não tenho um grande projeto de vida. O que tenho são ‘planos intermediários‘ que dão sentido a minha existência, que vão forjando o meu ser em doses homeopáticas. Eles desempenham papel fundamental em cada fase que perpasso (como as gratificações que recebemos, a cada level do jogo que avançamos). E é disso que sou feita: de pequenas motivações diárias e paradas para o sorvete de morango com calda caramelo, no meio do expediente.
Quer uma boa receita? Recomendo a animação Kiwi, já bem popular, que sempre me emociona. Gosto desta edição, com a instigante ‘Wishlist’ do Pearl Jam na trilha. Já dizia Fernando Pessoa, ‘somos do tamanho dos nossos sonhos’. Portanto, cresça e aconteça. Arrume uma maneira inusitada, mas não deixe que a ausência de asas lhe faça perder o pique de saltar.
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São vários os exemplos que me inspiram, frutos da persistência tipicamente humana de alcançar o oásis imaginado. Minhas aspirações são mais modestas, na maior parte do tempo. Tem dias que o princípio de prazer é tão simplório que me imagino perante o Espelho de Osejed (HP) pedindo a mesma coisa que Dumbledore supostamente pediria – um par de meias. Aliás, quem bem me conhece sabe que elas estão na lista das coisas que mais gosto de ganhar. Entre livros e artefatos de papelaria, CD’s e encordoamento de aço para violão.
Do que são feitos os sonhos? Fermento, farinha de trigo e essência de baunilha. Simples assim. Percebo agora que não tenho um grande projeto de vida. O que tenho são ‘planos intermediários‘ que dão sentido a minha existência, que vão forjando o meu ser em doses homeopáticas. Eles desempenham papel fundamental em cada fase que perpasso (como as gratificações que recebemos, a cada level do jogo que avançamos). E é disso que sou feita: de pequenas motivações diárias e paradas para o sorvete de morango com calda caramelo, no meio do expediente.
Quer uma boa receita? Recomendo a animação Kiwi, já bem popular, que sempre me emociona. Gosto desta edição, com a instigante ‘Wishlist’ do Pearl Jam na trilha. Já dizia Fernando Pessoa, ‘somos do tamanho dos nossos sonhos’. Portanto, cresça e aconteça. Arrume uma maneira inusitada, mas não deixe que a ausência de asas lhe faça perder o pique de saltar.
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7 comentários:
Carol adorei este post.
Quero encomendar alguns sonhos... rsrsrs...tem entrega rápida?
Entre as mil e umas relíquias do Dumbledore,a Penseira é a que mais me facina. Pode reviver momentos e ainda por cima escolher estes momentos é simplesmente D+++.
Bjoss
Di"Carlos vugo Carlinhos
Carol! Que post lindo, me lembrou um pouco o filme The Science of Sleep, já viu?
Alias, não conhecia seu blog, mas agora que conheço, vou voltar sempre! beijos (:
Sonhos,onde encontrá-los,como construí-los sem destruição,dor ou frustração, somente com doses homeopáticas de alegria, saúde e prosperidade.
Como será agarrar-se aos sonhos,sem medo ou hesitação,sem soltar um que seja...
Não cortar as asas... E se já tiverem sido cortadas,é possível que elas nasçam novamente?
Você teria uma receita pra isso também?
Beijos.
Queria não pensar tanto, não saber tanto e nem sentir tanto.
Mas, como você disse, não tem mais volta.
Sou assim.
Sonhar é bom! É ótimo, na verdade. Mas quando nossos sonhos se chocam com a realidade e são abalados, fica difícil suportá-los. Há a necessidade de abdica-los.
Desabafo momentâneo.
Tudo fica bem no final.
Gostei muito do post! Adorei a música e a animação! (só fiquei procurando a playlist)
Te adoro muitíssimo!
Sobre o texto:
Talvez seja justamente os seus sonhos que fazem a parte de você que mais me faz te amar tanto assim.
Quando eu crescer quero ser assim.
Sobre o vídeo:
A letra da música é muito legal também, emociona....mas o mais interessante é...O que é que é aquela lágrimazinha com cara de Suhayla gentem???...Adorei!
Mamãe disse... Papai disse... Talvez esta música de Paulo Miklos seja uma possível(não única) resposta/receita: http://www.paulomiklos.com.br/discos/index.php?m=1&id_faixa=13&id_disco=2
Beijos.
De muitos sonhos...
Chorei muito qdo vi a animação...
Não ando querendo pensar muito em nada, nem me lembrar dos sonhos...
Bjão.
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